Três ensaios sobre volatilidade em tempos de crise: Clássica, econofísica e não paramétrica
Descrição: Com origem no setor imobiliário americano, a crise de crédito de 2008 gerou grandes perdas nos mercados ao redor do mundo. O mês de outubro do mesmo ano concentrou a maior parte da turbulência, apresentando também uma explosão na volatilidade. Em meados de 2006, o VIX, um índice de volatilidade das opções do S&P500, registrou uma elevação de patamar, sinalizando o possível desequilíbrio existente no mercado americano. Nesta dissertação serão reproduzidos três modelos utilizando dados para esta crise. Alguns autores utilizam retornos diários, volatilidade realizada com dados intraday e range high-low diário para criar um modelo GARCH de previsão de volatilidade para o VIX. Também é possível utilizar medidas de entropia para medir o grau de heterogeneidade das opções do S&P500, encontrando com dois meses de antecedência sinais do crash de 1987. Outra possibilidade é separar de forma não paramétrica a volatilidade realizada do S&P500 em um componente contínuo e outro de jumps. Utilizando modelos HAR e VecHAR existem evidências na literatura que é possível prever os jumps.
Situação: Em andamento. Início: 2010. Natureza: Pesquisa.
Integrantes: Luis Fernando Azevedo e Pedro Luiz Valls Pereira (Coordenador).
Financiamento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq.